TEB MAV – Módulo de Análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca

TEB MAV – Módulo de Análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca COMPARTILHE Share on facebook Share on whatsapp Share on linkedin O que é o MAV? O TEB MAV é um programa que realiza análises matemáticas dos intervalos entre batimentos cardíacos dentro de um intervalo de tempo (Variabilidade da Frequência Cardíaca). Figura 1 – Imagem do produto Módulo de Variabilidade de Frequência Cardíaca O produto é denominado módulo porque não funciona isoladamente – ele deve ser instalado agregado aos programas básicos de operação dos eletrocardiógrafos TEB: o ECGPC adquirido a partir de junho de 2015 e C30+ a partir de 2016. Como funciona o Módulo de Variabilidade de Frequência Cardíaca MAV? Para executar sua função, o MAV parte de uma gravação longa de ECG (usualmente a partir de 10 minutos) realizada pelo eletrocardiógrafo TEB. As análises matemáticas realizadas apresentam os seguintes resultados: Resultados no Domínio do Tempo: Histograma dos valores medidos dos intervalos NN (intervalos RR considerados normais); SDNN (desvio padrão dos intervalos NN); SDANN (desvio padrão das médias dos intervalos NN, tomadas a cada 5 minutos); SDNNi; RMSSD (raiz quadrada da média das diferenças dos intervalos entre batimentos sucessivos); NN50 (número de batimentos em que a diferença entre os intervalos anterior e próximo excedeu 50ms); pNN50 (proporção de batimentos em que a diferença entre os intervalos anterior e próximo excedeu 50ms em relação ao número total de batimentos); Índice Triangular; Gráficos de Poincaré e de Poincaré Normalizado. Resultados no Domínio da Frequência: Gráfico da Densidade Espectral de Potência; Valores das Potências Espectrais nas faixas VLF (frequência muito baixa), LF (baixa frequência) e HF (alta frequência); Índice LF/HF. Relatório de saída: Figura 4 – Imagem do relatório de saída Como é realizado a operação? A partir da gravação o programa permite: Delimitar o trecho útil através de barras que delimitam o início e o fim desejados; Observar e eliminar intervalos suspeitos; Alternar entre um ponto suspeito no tacograma e o respectivo intervalo no traçado do ECG; Acrescentar texto de comentários ou laudo ao relatório de saída; Observar em “zoom” os resultados no domínio do tempo e da frequência. Tela de operação – tacograma: Figura 4 – Imagem do relatório de saída Tela de operação – ECG: Figura 4 – Imagem do relatório de saída Para que serve o MAV? A Variabilidade da Frequência Cardíaca é um indicador do equilíbrio entre os sistemas nervosos Simpático e Parassimpático. Uma baixa variabilidade pode indicar um domínio Simpático, acarretando um maior risco de arritmias malignas e morte súbita. Sua utilidade se estende da Cardiologia (onde pode ser um estratificador de risco de pós-infartados), à medicina do esporte e reabilitação física (onde serve de indicador de nível de treinamento). Gostou do conteúdo? Então compartilhe com seus amigos! Share on facebook Facebook Share on linkedin LinkedIn Share on whatsapp WhatsApp Voltar para o Blog Não perca nenhuma novidade! Assine nossa newsletter para ficar por dentro de nossas novidades e receber os melhores conteúdos para cardiologia! Posts Relacionados
TEB MVT – Módulo de Síntese de Vetorcardiograma

TEB MVT – Módulo de Síntese de Vetorcardiograma COMPARTILHE Share on facebook Share on whatsapp Share on linkedin O que é o MVT? O TEB MVT é um programa que apresenta e imprime o Vetorcardiograma correspondente a um traçado de ECG convencional de 12 derivações. O produto é um módulo de software que funciona em conjunto ao programa de operação dos eletrocardiógrafos TEB: ECGPC adquirido a partir de junho de 2015 e C30+ a partir de 2016. Figura 1 – Imagem do produto Módulo de Síntese de Vetorcardiograma O Vetorcardiograma é quase tão antigo quanto o Eletrocardiograma. Como ferramenta diagnóstica, despertou muito entusiasmo nos anos 50 e 60. Chegou até a alimentar polêmicas sobre qual era a melhor ferramenta, Eletrocardiografia ou Vetorcardiograma. Este método, porém, era de difícil aplicação, exigindo equipamentos caros, com a forma de registro limitada e posicionamento especial dos eletrodos (derivações de Frank). Apenas uma pequena elite podia conviver com essas desvantagens. Esses fatores levaram o Vetorcardiograma ao abandono e o seu uso prático desapareceu nos anos 70, mesmo tendo sua validade clínica sempre reconhecida. A partir dos anos 80 e 90 a situação começou a mudar. O advento das tecnologias digitais e sua utilização na Eletrocardiologia facilitaram tanto a obtenção como a visualização e registro do Vetorcardiograma. Em nosso último post contamos sobre a Morte e Ressurreição do Vetorcardiograma, clique aqui e veja mais. Como funciona o Módulo de Vetorcardiograma MVT? O MVT parte de um registro de ECG convencional captado pelo eletrocardiógrafo TEB ECGPC ou C30+. Através de transformações matemáticas, calcula as derivações de Frank correspondentes (ao posicionamento tradicional de eletrodos, derivações de Einthoven) e sintetiza o Vetorcardiograma. O programa desenha as alças de P, QRS e T nos três planos convencionais (frontal, horizontal e sagital) ou num visualizador “3D”. A partir do traçado do Vetorcardiograma sintetizado, o programa calcula: Os valores máximos do módulo do vetor nas alças de P, QRS e T (“amplitudes cúbicas”). Os valores máximos do módulo da projeção do vetor em cada plano das alças de P, QRS e T. Os ângulos dos eixos de P, QRS e T nos três planos convencionais. O sentido de rotação da projeção do vetor de cada alça, nos três planos. Derivações de Frank, Alças nos planos convencionais e Medidas Numéricas: Figura 2 – Imagem dos planos convencionais e medidas numéricas Figura 3 – Imagem da Imagem da visualização em 3D no módulo TEB MVT Relatório impresso: Figura 4 – Imagem do relatório impresso do exame utilizando o MVT Como é realizado a operação? A partir de um registro de ECG convertido em um traçado Vetorcardiográfico, o programa permite: Ajustar os limites para os laços de P, QRS e T. Escolher os ganhos de cada laço. Observar detalhes das alças na tela de visualização 3D. Editar um texto de Comentários. Imprimir a Análise, com os traçados, as medidas e os comentários. Para que serve o MVT? O Vetorcardiograma é útil para mostrar a atividade cardíaca de uma maneira espacial, complementando a visão “temporal”, oferecida pelo ECG convencional. Clinicamente, pode ser utilizado para auxiliar o diagnóstico diferencial em diversos casos, dos quais podemos salientar: síndrome de Brugada, hipertrofia ventricular ou na determinação das áreas lesionadas por infarto. Existem estudos mostrando sua utilidade ligada a ressincronizadores cardíacos. O Vetorcardiograma pode ser utilizado em sua indicação, no posicionamento dos eletrodos e também em sua programação. O vetorcardiograma ainda é utilizado em alguns casos, especialmente para avaliação da função ventricular esquerda e direita. O vetorcardiograma é uma técnica mais sensível que o eletrocardiograma convencional para detectar alterações na condução elétrica do coração em algumas condições, como na presença de bloqueios de ramo ou hipertrofia ventricular. Além disso, novas tecnologias de registro e processamento de dados têm permitido a utilização de técnicas de análise de vetorcardiograma para auxiliar no diagnóstico de algumas doenças cardíacas, como a cardiomiopatia hipertrófica e a síndrome do QT longo. Gostou do conteúdo? Então compartilhe com seus amigos! Share on facebook Facebook Share on linkedin LinkedIn Share on whatsapp WhatsApp Não perca nenhuma novidade! Assine nossa newsletter para ficar por dentro de nossas novidades e receber os melhores conteúdos para cardiologia! Posts Relacionados Voltar para o Blog
Morte e Ressurreição do Vetorcardiograma

Morte e Ressurreição do Vetorcardiograma COMPARTILHE Share on facebook Share on whatsapp Share on linkedin O Vetorcardiograma é quase tão antigo quanto o Eletrocardiograma. Como ferramenta diagnóstica, despertou muito entusiasmo nos anos 50 e 60. Chegou até a alimentar polêmicas sobre qual era a melhor ferramenta, Eletrocardiografia ou Vetorcardiograma. Este método, porém, era de difícil aplicação, exigindo equipamentos caros, com a forma de registro limitada e posicionamento especial dos eletrodos (derivações de Frank). Apenas uma pequena elite podia conviver com essas desvantagens. Esses fatores levaram o Vetorcardiograma ao abandono e o seu uso prático desapareceu nos anos 70, mesmo tendo sua validade clínica sempre reconhecida. A partir dos anos 80 e 90 a situação começou a mudar. O advento das tecnologias digitais e sua utilização na Eletrocardiologia facilitaram tanto a obtenção como a visualização e registro do Vetorcardiograma. Hoje em dia, como pode ser feito o Vetorcardiograma? O resultado desse progresso permitiu que, com eletrocardiógrafos comuns, desde que de alta qualidade, se obtenha o Vetorcardiograma ao mesmo tempo em que se registra o Eletrocardiograma clássico, sem nenhum trabalho adicional, e com os mesmos eletrodos. A visualização e registro também recebeu enormes incrementos de qualidade, chegando a imagens 3D coloridas nas telas dos computadores. Figura 1 – Imagem da visualização em 3D no módulo TEB MVT Mais importante ainda, chegou-se ao reconhecimento de que a velha disputa Eletro x Veto não faz sentido pois, na verdade, os métodos são complementares, partindo do fato de que são apenas abordagens diferentes para o estudo do mesmo fenômeno, cada um com seus respectivos méritos. Essas são constatações mundiais e estão muito bem descritas no artigo: Vectorcardiographic diagnostic & prognostic information derived from 12-lead electrocardiogram: Historical review and clinical perspective. – Department of Cardiology, Leiden University Medical Center, The Netherlands. Qual tipo de Eletrocardiógrafo realiza o Vetorcardiograma? Eletrocardiógrafos que possuem alta qualidade de traçado e módulo específico de Vetorcardiograma podem realizar o exame. E esse é o caso do TEB ECGPC. O equipamento é um Eletrocardiógrafo Digital de alta qualidade e estabilidade no traçado. O ECGPC permite a instalação do módulo TEB MVT (Módulo de Vatorcardiograma), um programa que apresenta e imprime o Vetorcardiograma correspondente a um traçado de ECG convencional de 12 derivações. Figura 2 – Imagem do produto Módulo de Síntese de Vetorcardiograma Como funciona o Módulo de Vetorcardiograma MVT? O MVT parte de um registro de ECG convencional captado pelo eletrocardiógrafo TEB ECGPC ou C30+. Através de transformações matemáticas, calcula as derivações de Frank correspondentes (ao posicionamento tradicional de eletrodos , derivações de Einthoven) e sintetiza o Vetorcardiograma. O programa desenha as alças de P, QRS e T nos três planos convencionais (frontal, horizontal e sagital) ou em um visualizador “3D”. A partir do traçado do Vetorcardiograma sintetizado, o programa calcula: Os valores máximos do módulo do vetor nas alças de P, QRS e T (“amplitudes cúbicas”). Os valores máximos do módulo da projeção do vetor em cada plano das alças de P, QRS e T. Os ângulos dos eixos de P, QRS e T nos três planos convencionais. O sentido de rotação da projeção do vetor de cada alça, nos três planos. Derivações de Frank, Alças nos planos convencionais e Medidas Numéricas: Figura 3 – Imagem dos planos convencionais e medidas numéricas Visualização 3D: Figura 4 – Imagem da Imagem da visualização em 3D no módulo TEB MVT Relatório impresso: Figura 5 – Imagem do relatório impresso do exame utilizando o MVT Como é realizada a operação? A partir de um registro de ECG convertido em um traçado Vetorcardiográfico, o programa permite: Ajustar os limites para os laços de P, QRS e T. Escolher os ganhos de cada laço. Observar detalhes das alças na tela de visualização 3D. Editar um texto de Comentários. Imprimir a Análise, com os traçados, as medidas e os comentários. Para que serve o MVT? O Vetorcardiograma é útil para mostrar a atividade cardíaca de uma maneira espacial, complementando a visão “temporal”, oferecida pelo ECG convencional. Clinicamente, pode ser utilizado para auxiliar o diagnóstico diferencial em diversos casos, dos quais podemos salientar: síndrome de Brugada, hipertrofia ventricular ou na determinação das áreas lesionadas por infarto. Existem estudos mostrando sua utilidade ligada a ressincronizadores cardíacos. O Vetorcardiograma pode ser utilizado em sua indicação, no posicionamento dos eletrodos e também em sua programação. O vetorcardiograma ainda é utilizado em alguns casos, especialmente para avaliação da função ventricular esquerda e direita. É uma técnica mais sensível que o eletrocardiograma convencional para detectar alterações na condução elétrica do coração em algumas condições, como na presença de bloqueios de ramo ou hipertrofia ventricular. Além disso, novas tecnologias de registro e processamento de dados têm permitido a utilização de técnicas de análise de vetorcardiograma para auxiliar no diagnóstico de algumas doenças cardíacas, como a cardiomiopatia hipertrófica e a síndrome do QT longo. Clique aqui e veja mais sobre o Módulo de Vetorcardiograma TEB MVT. Gostou do conteúdo? Então compartilhe com seus amigos! Share on facebook Facebook Share on linkedin LinkedIn Share on whatsapp WhatsApp Não perca nenhuma novidade! Assine nossa newsletter para ficar por dentro de nossas novidades e receber os melhores conteúdos para cardiologia! Voltar para o Blog